São Paulo, domingo, 17 de novembro de 1996 |
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Venda deve crescer 43% em 97
ARTHUR PEREIRA FILHO
A previsão é de Pierre-Alain De Smedt, presidente da Volkswagen do Brasil. Para Smedt, o desempenho do segmento dos caminhões será "a grande surpresa" de 97, depois do mau resultado em 96. Este ano a venda de caminhões deve atingir 42 mil unidades. Caso a previsão de Smedt se confirme, o mercado interno de caminhões deverá crescer 43%. Smedt considera 96 "um ano atípico" e diz que o Brasil tem mercado potencial para 100 mil caminhões por ano. O recorde do setor não é batido desde 1980, quando foram comercializados 81.933 caminhões no varejo. A Volkswagen entra com força no mercado em 97. A nova fábrica de caminhões e ônibus de Resende (RJ), que começou operar este mês, tem capacidade para produzir 30 mil unidades por ano. Demanda reprimida O mercado total de veículos deve crescer entre 5% e 10% em 97, diz Smedt. O aumento da venda de automóveis deve ficar nessa faixa. Os comerciais leves (picapes e vans) devem crescer mais e ficar acima dos 10%. Smedt prevê crescimento da economia brasileira entre 4% e 6% e afirma que há uma demanda reprimida por veículos no país, o que dá espaço para o aumento de vendas. Ele lembra que no Brasil há apenas 1 veículo para cada 10 habitantes, enquanto na Argentina essa proporção é de 1 para 6. Na Alemanha e Japão, para cada 2 habitantes existe um carro. Em 96, diz Smedt, as vendas no mercado interno devem chegar a 1,5 milhão de veículos. A produção atingirá 1,8 milhão de unidades. Texto Anterior: País corre risco de blecaute, diz presidente da Siemens Próximo Texto: Esportes radicais aliviam tensão e estresse Índice |
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