São Paulo, segunda-feira, 18 de novembro de 1996 |
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Argentina dobra produção
RODRIGO BERTOLOTTO
O sucesso comercial foi tanto que o pescado superou no ranking das exportações a carne bovina, orgulho nacional. Os maiores importadores de seus peixes são Japão, Espanha e Brasil, que no ano passado comprou 66 mil toneladas do país vizinho. A Província de Chubut, na Patagônia, foi a que mais incrementou sua produção, adotando um programa de modernização industrial e contratação de mão-de-obra especializada. Com isso, aumentou 120% suas exportações entre 92 e 93 e mais 28% entre 94 e 95. Liderança chilena Com quase a metade da extensão litorânea brasileira, o Chile tira de seu mar dez vezes mais pescados que o Brasil, exportando US$ 1,8 bilhão. O Chile encontrou no Brasil seu melhor parceiro. Em 1995, a exportação de pescados para o Brasil cresceu 129%, ficando em US$ 20,3 milhões. Favorecidos pelas correntes do Pacífico Sul, que carregam o plâncton (base alimentar dos peixes) para sua costa, os chilenos detêm o terceiro posto mundial na produção pesqueira, atrás da China e do Peru. No Uruguai, os industriais da pesca, como os argentinos, são isentos de impostos na compra de barcos e insumos. O Uruguai, com 500 quilômetros de litoral, pesca anualmente 150 mil toneladas. Texto Anterior: Pesca perde com frota velha e mar pobre Próximo Texto: A arte de complicar Índice |
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