São Paulo, segunda-feira, 18 de novembro de 1996
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Campanha informa guias

MARISTELA DO VALLE
DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil é o terceiro mercado internacional da Disney, perdendo para o Canadá e o Reino Unido. Mas, no mês de julho, o país representa 70% dos turistas em grupo.
Para facilitar o trabalho dos guias e agilizar o passeio, neste ano foi instalada a Wellcome Station, dentro do Walt Disney World.
No local, guias recebem folhetos em português, fazem reservas de restaurantes e obtêm outros tipos de ajuda, como cadeiras de rodas para deficientes, conta Ana Maria Donato, 36, gerente para a indústria de viagem da Disney do Brasil.
A Disney também realizou, em maio deste ano, seminários com 2.300 guias, que ganharam "buttons" com a frase "Eu fui treinado pela Disney".
Eles receberam recomendações e assistiram a um vídeo informativo. "Ano que vem, voltaremos a treinar outros guias", diz Donato.
O objetivo, segundo a gerente, é mostrar aos norte-americanos a cultura brasileira e vice-versa, para que cidadãos dos dois países possam ter uma boa convivência.
"Brasileiro sempre vê motivos para cantar e dançar", diz Tia Augusta, lembrando um caso de sete anos atrás. "Enquanto esperávamos a queima de fogos no parque, um grupo começou a dançar lambada, que ainda não era conhecida. Os norte-americanos consideraram um escândalo."
(MV)

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