São Paulo, segunda-feira, 2 de dezembro de 1996
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Copa do campeonato

JUCA KFOURI

Terminado o que deveria ser o primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o regulamento, aceito por todos os clubes, determina que seja disputada uma Copa com os oito primeiros classificados do turno.
Essa Copa, no sistema mata-mata, acaba de definir que os quatro semifinalistas são, exatamente, o quinto, o sexto, o sétimo e o oitavo colocados no campeonato.
Não é genial, para deixar espanhóis, italianos, alemães, o mundo inteiro, boquiabertos?
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Só um time poderia desclassificar o Cruzeiro naquele Mineirão com quase 62 mil torcedores: o time do Gallo!
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O técnico Eduardo Amorim classificou o Atlético-MG. Mais um motivo para os corintianos ficarem felizes com a brilhante diretoria que têm.
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As duas maiores estrelas de Cruzeiro e Palmeiras, Palhinha e Djalminha, entraram em campo, mas não jogaram.
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Depois do clássico Go-Gu, vem aí o Gre-Go, para desagrado dos troianos, digo, dos palmeirenses e bugrinos.
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Se os quatro primeiros jogos das quartas-de-final foram de excelente nível em todos os sentidos, os de volta deixaram a desejar (tirante o jogo dos Atléticos, que não deu para ver).
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Dos dois clubes que caíram, um é do Clube dos 13. Dos quatro semifinalistas, apenas dois são do Clube dos 13. Que merece a decadência.
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Eurico Miranda estava particularmente inspirado na última sexta-feira. Em três frases, revelou-se por inteiro.
Primeiro ao dizer, com razão, que, se os grandes clubes brasileiros fundarem uma liga, "serão reconhecidos pela Fifa, pela CBF e por Deus".
Depois ao declarar que "moralidade esportiva não paga as contas no fim do mês", tão revelador que dispensa comentários.
E, finalmente, ao fazer alusão aos troféus ganhos pelo Vasco chamou-os de "troféis"...
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Definitivamente não fica bem para o "Jornal Nacional" informar, no sábado, que a Rede Globo não transmitiria o jogo Palmeiras x Grêmio para a cidade de São Paulo e, no domingo, transmiti-lo.
Passa uma idéia de que, se o "JN" não sabe nem o que a Globo fará, quanto mais o resto que noticia. Não seria melhor simplesmente não falar nada?

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