São Paulo, sexta-feira, 13 de dezembro de 1996
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Loyola diz não saber se isenção da CPMF às Bolsas é "factível"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, disse ontem não saber se é "factível" isentar as Bolsas de Valores da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
"No mercado de capitais, como você tem compras e vendas sucessivas de ações, você cria um custo muito alto", disse Loyola em entrevista à Radiobrás.
Segundo ele, a grande vantagem da CPMF é ser um tributo simples de cobrar, e essa facilidade poderia ser perdida no caso de se fixar muitas isenções. "Pode haver perda de controle sobre arrecadação."
O governo estuda isentar da CPMF as aplicações em Bolsas para evitar a fuga de capitais estrangeiros. O diretor do BC Gustavo Franco é o principal defensor da isenção. O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, é contrário à mudança.

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