São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996
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Dar número de cartão pode ser arriscado

DA REPORTAGEM LOCAL

Responda rápido: você usaria seu cartão de crédito para fazer compras pela Internet ou por telefone?
Muitas respostas devem ser afirmativas. Esses tipos de transação estão crescendo rapidamente com a necessidade de maior praticidade nas relações comerciais. Mas as dúvidas quanto à segurança do negócio permanecem.
Os próprios empresários do ramo e as administradoras de cartões de crédito reconhecem que há riscos. Mas, segundo eles, algumas medidas de segurança podem minimizá-los (leia texto ao lado).
Segundo ela, não se pode saber ao certo sobre a idoneidade da pessoa -ou da empresa- que irá receber o número do cartão.
Também não se pode garantir que o valor da compra seja registrado corretamente. "Temos muitos casos de reclamações de pessoas que contestam o valor das dívidas", afirma Dinah. "Eu, como consumidora, nunca usaria esse método para fazer compras."
Segundo ele, na maioria das vezes o problema é detectado e a entrega do produto é bloqueada.
A falta de um documento impresso na hora da compra também pode causar problemas.
A aposentada Dilsa Alves de Almeida Castro comprou um aparelho de som por intermédio de uma empresa de telemarketing em junho. Ela diz ter parcelado o valor da compra -com cartão de crédito- em três vezes. Quando chegou a fatura, afirma, o valor era superior ao combinado.
Ela diz que entrou em contato com a empresa e com o banco, que demoraram quase três meses para regularizar a situação.
Dilsa fez uma reclamação ao Procon e continuou pagando as parcelas para não receber multa.
"Afirmaram que ocorreu um problema operacional e que os valores estarão corretos na próxima fatura. Mas, a partir de agora, só usarei o cartão quando fizer a compra pessoalmente e receber nota fiscal no ato."

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