São Paulo, quarta-feira, 21 de fevereiro de 1996
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EFEITO TEQUILA

Pelé - Mesmo sem integrar a comitiva de FHC, Pelé desperta a atenção. Ao almoçar com intelectuais, anteontem, FHC foi abordado pelo escritor Gabriel García Márquez. "Como está se saindo o Pelé como ministro", perguntou. "Muito bem", disse FHC, que narrou como foi o processo de escolha de Pelé para o ministério.
FHC contou que, quando estava formando sua equipe, Pelé o procurou junto com o jornalista Juca Kfouri. Disse que gostaria de dar algum tipo de colaboração para o governo. "Então está bom, você vai ser meu ministro", respondeu FHC. Pelé tomou um susto, disse que não podia aceitar devido a compromissos particulares. "Mas acabou aceitando", disse FHC.
Pobreza - Na palestra para empresários mexicanos, FHC falava sobre as dificuldades das altas taxas de juros para países em desenvolvimento. Os empresários estavam atentos quando FHC interrompeu sua fala. "Não quero discutir taxas de juros. É um assunto muito delicado para um pobre presidente", afirmou. Os empresários reagiram com uma gargalhada.
Tortura - O que mais chama a atenção de integrantes da comitiva brasileira no México são cartazes espalhados pela cidade sobre uma exposição de instrumentos de tortura e pena capital. Os cartazes estão em todas as ruas por onde passa a comitiva. O local da exposição é o Palácio da Inquisição.

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