São Paulo, segunda-feira, 26 de fevereiro de 1996
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Serviço é só da prefeitura

DA REPORTAGEM LOCAL; DA AGÊNCIA FOLHA

A indústria da morte é um negócio rentável. O faturamento do Serviço Funerário do Município de São Paulo em 1995 foi de R$ 43,6 milhões. Esse faturamento equivale ao de uma empresa de médio porte.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, não há planos para privatizar o serviço funerário, exclusividade do município de São Paulo desde 1956.
Ignacio Gandolfo, 69, superintendente do serviço funerário, diz que essa é "a única empresa que gera faturamento para o município".
São oferecidos 15 modelos de caixões. O preço de outros itens -flores, velório e remoção do corpo até o cemitério- está atrelado ao modelo de caixão escolhido.
Em Porto Alegre, o serviço funerário é privatizado. A partir de março entrará em vigor uma lei de autoria da vereadora Maria do Rosário (PT) que procura, segundo ela, "controlar a cartelização".

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