São Paulo, segunda-feira, 26 de fevereiro de 1996
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Chuva forte causa destruição e deixa um morto em Rio Preto

DA FOLHA NORTE; DA AGÊNCIA FOLHA

As chuvas que atingiram São José do Rio Preto (451 km a noroeste de SP) na madrugada de ontem deixaram pelo menos uma pessoa desaparecida, bairros sem energia, ruas e calçadas destruídas e carros arrastados pelas águas. A chuva durou 40 minutos.
O caso mais grave foi a morte do mecânico Wilson Fernando de Oliveira, 39, arrastado pela enxurrada quando tentava tirar seu Escort da avenida Murchid Homsi. Seu corpo foi encontrado às 18h30 de ontem, na represa municipal da cidade.
O Corpo de Bombeiros trabalha com a hipótese de uma mulher que estaria com Oliveira também ter sido levada pelas águas.
Equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros passaram toda a manhã na represa municipal procurando o corpo do mecânico.
Todas as grades de proteção das pontes sobre o córrego que passa sobre a avenida entortaram. Havia pedras de calçamento e pedaços de asfalto espalhados na rua.
O tenente Rogério Longhi da Silva, 26, do Corpo de Bombeiros, afirma que esta foi a pior chuva dos últimos 12 meses. Não há estimativa sobre os prejuízos.
Funcionários da Fepasa (Ferrovias Paulistas S/A) estavam fazendo vistorias na linha que corta Rio Preto para checar se havia condições de tráfego dos trens.
Parte do asfalto da avenida Alberto Andaló, a principal do centro, ameaça ceder. Um trecho está interditado.
Belo Horizonte
Na capital mineira, ontem à tarde, a chuva provocou o desabamento de 15 barracos na Vila Califórnia, região oeste da cidade. Não houve vítimas.
Os desabamentos forma provocados pela queda de um muro de arrimo de 20 metros.

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