São Paulo, segunda-feira, 26 de fevereiro de 1996 |
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País pode ter dois carros
CRISTINA ZAHAR
"Esse carro é muito bom, merece uma segunda chance", diz Bomeisel, que pretende voltar à Austrália a bordo do "Banana". Em 93, o carro brasileiro quebrou no primeiro dia, depois de rodar apenas 300 km. "Não tínhamos a peça de reposição adequada", conta Julio Adamowski, que integrou a equipe ao lado de Bomeisel e mais oito pessoas. A idéia de construir um carro solar tupiniquim veio do próprio Bomeisel. "Já tinha lido sobre a corrida. Por isso, decidi trabalhar em um anteprojeto", relembra. Como não podia fazer tudo sozinho, resolveu chamar quatro amigos, todos colegas do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). Para Bomeisel, voltar à Austrália é questão de honra. "Quero provar que o carro é rápido", diz. A corrida é disputada nesse país porque o tempo é quase sempre ensolarado em novembro. A temperatura média é de 35 graus centígrados e dificilmente chove. Há equipes que mantêm o ritmo mesmo com tempo nublado. "Faz parte da estratégia. Se a nuvem for pequena e der para passá-la, você pode arriscar. Mas tem gente que prefere parar e economizar energia para a próxima etapa." (CZ) Texto Anterior: Brasil busca um lugar ao sol na Austrália Próximo Texto: Bad Religion tem coletânea e álbum novo lançados nos EUA Índice |
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