São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 1996 |
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Executivos elogiam inovações do jornal
DA REPORTAGEM LOCAL Seiscentos dos principais anunciantes e publicitários elogiaram o pioneirismo da Folha em investir em um novo parque gráfico, possibilitando o uso intensivo da cor nas páginas do jornal."A Folha dá um grande passo para a modernidade. É a qualidade dos grandes jornais do mundo", afirma Rômulo Nagib Lasmar, diretor de marketing do Bradesco. "É fantástico", afirma Cledorvino Belini, diretor-geral da Fiat, que completa: "Mais do que atender, acho que se vai superar as expectativas dos leitores." Luís Fernando Munhoz, gerente-geral da Philip Morris no Brasil, afirma que o uso da cor "deve tornar a leitura do jornal mais interessante e atrair um público maior para a Folha". Para o diretor de mídia da Young & Rubicam, Flávio Rezende, o novo projeto termina com a disputa entre as agências e anunciantes pelo espaço nos cadernos que já utilizavam a cor em algumas de suas páginas. Já Altino João de Barros, vice-presidente da McCann-Erickson, chamou a atenção para o fato de que a cor "vai facilitar a criatividade dos publicitários" nas campanhas veiculadas pelo jornal. "É um desafio adicional para o fabricante de papel. A nova Folha requer um papel de melhor qualidade", completa Alfredo Cláudio Lobl, diretor-geral da Indústria Klabin de Papel e Celulose. Esses foram alguns dos executivos que participaram ontem de coquetel, seguido de almoço, no novo Centro Tecnológico Gráfico-Folha para comemorar o uso intensivo da cor nas edições do jornal a partir de domingo. "Estou certo de que nunca mais vocês ouvirão da Folha: com cor não dá para publicar", disse o publisher do jornal Octavio Frias de Oliveira, no final do evento (leia íntegra ao lado). O Grupo Folha está investindo no novo parque gráfico em Tamboré cerca de US$ 120 milhões. Mas não foi um investimento "exagerado", afirma o presidente da Empresa Folha da Manhã S.A., Luís Frias. "O aumento da capacidade corresponde a um equivalente aumento da demanda." Luís Frias afirma que o grupo Folha vai participar da revolução digital, lançando novos produtos até o início do próximo ano. Para ele, o investimento no CTG-F, que fortalece as "nossas atuais operações", possibilita que elas "possam ser o esteio de nossa diversificação". Durante o almoço foi exibido um vídeo que, destacando cada uma das empresas do grupo, mostrava o novo projeto gráfico e a campanha de lançamento. Texto Anterior: Empresas aumentam verbas Próximo Texto: 'Agora dá para anunciar feijoada e suco' Índice |
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