São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 1996 |
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'Somente Elas' tenta ser 'Thelma e Louise' mas se perde na estrada
MARILENE FELINTO
Enquanto um é a divertida aventura de mulheres casualmente conscientes das possibilidades de sua autoliberação ("Thelma e Louise"), o outro esbarra no dramalhão piegas. À busca pela liberação pessoal e sexual, acrescentam-se temas lacrimejantes e modernizantes como Aids e lesbianismo, tudo muito dosado e platônico. Uma ex-corretora de imóveis desenganada pela Aids (Mary-Louise Parker) resolve largar tudo e atravessar os EUA de carro, de Nova York para San Diego, para ver se altera os rumos de seu próprio destino. Põe anúncio no jornal recrutando caroneiras interessadas em dividir a viagem. A primeira candidata é uma cantora de boate negra, lésbica e desempregada (Whoopi Goldberg), que também quer tentar a sorte em outro lugar. No caminho, junta-se a elas uma alegre ninfomaníaca (Drew Barrymore, a garotinha de "ET"), velha amiga da cantora, envolvida sem querer em um acidente com morte. Boas atrizes num filme fraco. Melhor para o diretor, Herbert Ross ("Garota do Adeus"), que parece não ter tido muito trabalho. Vídeo: Somente Elas Direção: Herbert Ross Elenco: Whoopi Goldberg, Mary-Louise Parker, Drew Barrymore Distribuição: Warner (tel. 011/820-6777) Texto Anterior: Loach retrata frieza totalitária do Estado Próximo Texto: Sarah Jessica Parker segura a graça de "Casos e Casamentos" Índice |
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