São Paulo, terça-feira, 5 de março de 1996 |
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PM e manifestantes entram em conflito PAULO PEIXOTO e CARLOS HENRIQUE SANTIAGO PAULO PEIXOTO; CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
No maior deles, cerca de 400 manifestantes, segundo a Polícia Militar, se concentraram em frente ao Minascentro para protestar com um "apitaço" contra o governo FHC. Houve confronto com a polícia, e quatro pessoas ficaram feridas sem gravidade. O presidente, no entanto, ouviu apenas os apitos dos manifestantes, já que entrou e saiu do Minascentro pela portaria dos fundos. O confronto entre policiais e manifestantes aconteceu enquanto FHC anunciava compromisso do governo com a educação. O tenente-coronel da PM Severo Augusto da Silva, que comandou a operação policial, afirmou que os policiais foram agredidos pelos manifestantes com ovos e farinha. Segundo ele, os integrantes do protesto se recusavam a desocupar a rua em frente ao centro de convenções, onde se encontrava FHC. Os manifestantes alegaram que a Polícia Militar provocou o tumulto ao empurrá-los. Os diretores da CUT (Central Única dos Trabalhadores) Efraim Gomes de Moura, 30, e Irene de Fátima Meneses, 25, além do sindicalista José Xavier da Silva Filho, 27, foram detidos por "perturbação da ordem pública", segundo a PM. Irene e Xavier da Silva ficaram feridos no confronto e foram detidos pela polícia depois de atendidos pelos médicos do hospital João 23. Segundo o tenente-coronel Silva, dois PMs saíram feridos. Ao desembarcar, FHC foi recebido por um protesto de cerca de 30 funcionários do Grupo Mendes Júnior, que o esperavam com faixas e apitos. Diante do Palácio da Liberdade, mais 200 trabalhadores pediam que o governo federal quitasse a dívida que tem com a Mendes Júnior. O grupo diz que pode falir se não forem pagos os débitos de US$ 2,2 bilhões. Texto Anterior: PT faz proposta alternativa para ensino Próximo Texto: PT perde 600 mil filiados em um ano Índice |
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