São Paulo, segunda-feira, 25 de março de 1996
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Telê é hospitalizado em Belo Horizonte

CARLOS HENRIQUE SANTIAGO

CARLOS HENRIQUE SANTIAGO; MÁRIO MOREIRA,
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Treinador sofre mal súbito em seu sítio e deve permanecer internado por um período de sete a dez dias

O técnico de futebol Telê Santana, 64, foi internado ontem no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, após sofrer um mal súbito, segundo os médicos.
Seu filho, Renê Santana, disse que o técnico passou mal às 14h30 de ontem, em seu sítio na região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Ele foi levado para o pronto-socorro do Hospital Odilon Behrens, aonde chegou às 15h20, por uma equipe de resgate dos bombeiros.
Renê, a mulher de Telê, Ivonete, sua filha, Sandra, e a nora acompanharam o técnico até o hospital.
Por volta de 17h, ele foi transferido para o Hospital Felício Rocho para ser submetido a exames.
Ivan Coelho, superintendente do Hospital Odilon Behrens, disse que foi diagnosticado um mal súbito e que Telê não corria perigo imediato de vida.
Ele comemorava o aniversário de sua irmã Marialva, em seu sítio, quando se sentiu mal.
Segundo o filho, Telê caminhou de manhã às margens da Lagoa de Pampulha e, no almoço, alimentou-se de acordo com a dieta receitada pelos médicos.
O médico José Olinto Pimenta de Figueiredo, especialista em medicina interna do Hospital Felício Rocho, disse, no início da noite, que os exames indicaram que Telê Santana desmaiou devido a um problema na circulação do sangue.
Segundo o médico, Telê chegou "lúcido, consciente e tranquilo" ao hospital e foi medicado no CTI.
Figueiredo afirmou que este foi o primeiro desmaio sofrido por Telê.
O médico disse que o estado do técnico não é grave e que ele não sofreu nenhuma lesão nem teve seus movimentos afetados.
Telê deve ficar internado no Felício Rocho de sete a dez dias e só deve voltar a trabalhar depois de mais três semanas de descanso.
O desmaio de ontem pode ter sido provocado pelo cansaço resultante da viagem que Telê fez dirigindo seu carro do interior do Rio até Belo Horizonte, anteontem, contrariando ordens médicas.

Colaborou MÁRIO MOREIRA, da Reportagem Local

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