São Paulo, segunda-feira, 25 de março de 1996 |
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Ilhas são mosaicos linguísticos
RODRIGO VERGARA
A bordo, o inglês divide espaço com o alemão. As mensagens transmitidas aos passageiros a bordo são feitas nessas duas línguas. Isso não quer dizer que um brasileiro que só fale português vá ficar literalmente a ver navios. Mas os recados transmitidos diariamente pelo circuito interno de som vão parecer um grasnar para quem não domine uma das línguas. O mesmo acontece com as palestras sobre navegação realizadas nos finais de tarde no convés. Todas têm versão em inglês e alemão. É claro que é possível encontrar a bordo tripulantes que falem francês, italiano, sueco e espanhol. Mas português, jamais. E mesmo o idioma oficial dos brasileiros em viagens internacionais, o "portunhol", pode deixar a desejar, já que os tripulantes de origem hispânica realizam funções internas do navio. Em terra, as opções são mais variadas, mas nem por isso mais familiares. O Caribe parece um mosaico linguístico, à exceção de Barbados, que tem como único idioma o inglês. O sotaque, pouco carregado, não chega a atrapalhar. Tobago é o melhor exemplo dessa variedade. Na ilha, fala-se francês, espanhol, hindi -língua nacional da Índia- e chinês, além do inglês oficial. Em Granada e Santa Lúcia são comuns dialetos derivados do francês. (RV) Texto Anterior: Star Clipper tem elegância das damas Próximo Texto: "Veleiro tem vontade própria" Índice |
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