São Paulo, sexta-feira, 29 de março de 1996 |
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Líder de FHC vê risco de crise
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O líder do governo na Câmara, deputado Luiz Carlos Santos (PMDB-SP), retomou ontem à tese de que, sem as reformas, haverá uma crise institucional.Segundo ele, o Congresso poderá "lançar o país em uma crise social e política imponderável" caso não aprove as reformas defendidas pelo Palácio do Planalto. Antes dele, o presidente Fernando Henrique Cardoso e o ministro das Comunicações, Sérgio Motta, já haviam atrelado as reformas à estabilidade das instituições. No dia 18 deste mês, em entrevista à Folha, nos EUA, Sérgio Motta afirmou haver risco de retrocesso institucional se o Congresso insistisse em votar contra as reformas. Dois dias depois, em encontro com deputados, o próprio FHC afirmou que há dois caminhos para o país. Sem reformas, virá o retrocesso, a volta ao passado; com elas, o país caminha para o futuro. Esse foi o tom usado por Santos: "Sem reformas, volta a inflação, agrava-se a crise econômica, aumenta o desemprego. Quando digo que a crise poderá ser imponderável é porque não sei o que pode acontecer se a inflação voltar". Texto Anterior: Oposição deixa negociações e protesta em nota Próximo Texto: Entenda o destaque para votação em separado Índice |
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