São Paulo, sábado, 30 de março de 1996 |
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Austeridade alagoana A situação financeira do Estado de Alagoas é dramática. O salário do funcionalismo atrasa frequentemente, o Judiciário reclama da falta de verbas, e não há dinheiro para investimentos. Depois de perder a esperança de abrir os cofres de Brasília, o governador Divaldo Suruagy decidiu viajar aos Estados Unidos para pedir um empréstimo. Na sua ausência, o Estado está sendo governado pelo vice Manoel Gomes de Barros. Semana passada, ele decidiu jantar com um grupo de amigos no Dom Marcos, um dos restaurantes mais caros de Maceió. No final do jantar, Gomes de Barros pagou a conta e pediu a nota fiscal. - Governador, aqui não temos nota fiscal - tentou se justificar o proprietário. - Imagina. O Estado de pires na mão, e o sr. não tem nota fiscal. O sr. está preso. O proprietário saiu de camburão. E Gomes de Barros acabou posando de durão. Texto Anterior: Empacou geral; Apoio involuntário; Questão de fé; Linha cruzada; Risco virtual; Surto de religiosidade; Novos amigos; Tijolaço; Lobby inédito; Dando o exemplo; Gaúcho beleza; Mãos amigas; Ver para crer; Curiosidade; Tema eleitoral; Mera coincidência; Próximo Texto: Maluf articula oposição à proposta de reeleição-já Índice |
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