São Paulo, domingo, 31 de março de 1996 |
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DEPOIMENTO "Sempre gostei de patuá, mas acredito mesmo é na força do pensamento. Tive um Santo Antônio pequeno, de madeira, que me deu a maior sorte. Aliás, essa é uma palavra que eu adoro: em vez de "Vai com Deus!" digo "Sorte!". Escrevi o nome de uma pessoa embaixo do santo e deu super certo. Do mesmo jeito, me livro dos maus agouros. Cheguei a arrancar cinco cocares da parede do ateliê, porque me disseram que não dava sorte. Só não gosto de macumba. Consultei o mestre chinês de kung fu por isso. Ele me disse o meu número da sorte (6), os dias da semana (segunda e terça) e a cor (azul). Desde então, todos os preços de quadros no ateliê têm seis. Foi o mestre que passou também a simpatia para eu me livrar do olho gordo da mulher do meu ex-marido. É para ser feita numa quarta-feira, às 15h. Vou colocar dois litros de água para ferver em uma panela grande, com ramos de arruda, guiné, alecrim e espada de São Jorge. Depois, com uma vela branca na mão esquerda e uma caneca na direita, vou jogar a água no corpo. Não posso fazer sexo durante 30 horas." Isabelle Tuchband, 27, é artista plástica. Texto Anterior: Supersticiosas levam até pedra no sutiã Próximo Texto: Dizem "eu sabia, eu te avisei!" Índice |
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