São Paulo, domingo, 31 de março de 1996 |
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Competitividade ainda demora A poupança vai ganhar maior competitividade em relação a seus concorrentes, CDBs e fundos de 30 dias, mas isso ainda demora. O Conselho Monetário Nacional aprovou a queda gradual do redutor de 1,3% que é aplicado à média dos CDBs para a fixação da TR. O redutor cairá para 1,25% a partir de 1º de julho, 1,20% em 1º de agosto e 1,15% em 1º de setembro. No final de junho serão divulgados os percentuais para outubro, novembro e dezembro. O CMN não acatou a proposta da Abecip (que representa os agentes financeiros) que defendia uma relação fixa e permanente (80% ou 85%) entre poupança e CDBs. Alguma mudança na TR precisava mesmo ser feita porque, a cada queda dos juros, o tamanho da poupança está ficando menor em relação a outras aplicações. Com CDB em 4% ao mês, por exemplo, a TR fica em 2,67%, percentual que corresponde a 66,8% da base de cálculo de 4%. Se o mesmo CDB está em 2%, a TR cai para 0,69%, o que equivale a apenas 34,50% da base. No limite, com CDB em 1,3% e mantido o redutor atual, a TR seria de zero por cento e a poupança renderia apenas o 0,5% de juro mensal, ou 6,17% ao ano. Com a mudança a queda da poupança se estabilizará porque o 0,5% funciona ao contrário do redutor. O CMN também aumentou o limite de financiamento do SFH de R$ 70 mil para R$ 90 mil. Texto Anterior: Índices contestados impedem elaboração de uma só tabela Próximo Texto: Inquilinos ganham mais poder Índice |
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