São Paulo, domingo, 31 de março de 1996 |
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Carro de papel também ganha patrocínio
DA REPORTAGEM LOCAL O artista plástico Paulo Solaris contrariou a tendência de que é difícil arrumar verba para a arte no país e pegou uma carona na onda de marketing que envolve o GP Brasil.Há três anos, na época da corrida, ele expõe suas telas no hotel "oficial" da prova. O artista pinta carros de F-1, um tipo de arte muito comum na Europa e EUA. Só que, num exemplo típico de que há patrocínio para tudo que envolve a F-1, Solaris também arrumou um patrocinador para seus "carros". Ele recebe o apoio de uma importadora de automóveis coreanos. E, como qualquer piloto, é obrigado a posar de boné, com o logotipo do patrocinador à testa, ao lado de seus quadros. "Sou um piloto das telas", afirmou o artista, não pelos carros que pinta, mas pelo esquema de patrocínio que obteve. Além da verba da empresa, Solaris vende suas telas a R$ 4.000,00 cada. Texto Anterior: 'Oficial' vira mania entre empresas que apóiam o GP Próximo Texto: Padecer no paraíso Índice |
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