São Paulo, domingo, 31 de março de 1996 |
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Dirigente não teme a Indy
DA REPORTAGEM LOCAL Bernie Ecclestone, o homem mais poderoso na F-1, afirmou que o resultado da pesquisa Datafolha corresponde a suas expectativas."O crescimento da Indy já era esperado, mas não acredito que a categoria possa vir a fazer frente à F-1", disse. Ele considera o maior interesse pela Indy louvável em certo sentido. "Com isso, cresce o interesse pelo automobilismo como um todo", explicou. Segundo o presidente da Foca (associação dos construtores), a queda de interesse no Brasil, após a morte de Senna, será recuperada quando um brasileiro chegar a uma equipe de ponta. Ele acredita que o maior candidato à posição é Gil de Ferran, que corre na Indy. Para Ecclestone, que também é vice-presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), a prova da Indy no Rio só foi realizada porque a Indycar perdeu as 500 Milhas de Indianápolis para sua rival, a IRL (Indy Racing League). "Eles precisavam de um novo apelo", afirmou. Sem conhecer os dados da pesquisa Datafolha, Ron Dennis, chefe da equipe McLaren, disse considerar a Indy "uma categoria doméstica norte-americana". Segundo Dennis, há bom público para a F-1 nos EUA, o que deve ser provado com uma prova que Ecclestone negocia para Las Vegas. Texto Anterior: Indy ameaça F-1 no gosto do paulistano Próximo Texto: Reutemann, o político, fala como piloto Índice |
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