São Paulo, domingo, 31 de março de 1996
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expansão e turbulência no mercado

O mercado publicitário em 95 cresceu 29%, taxa recorde nesta década, mas a expansão não significa que o ano tenha sido tranquilo.
Ao contrário. O mercado enfrentou no ano passado -e continua enfrentando- turbulências provocadas pela crescente tendência de publicitários respeitados trocarem de agências e também pelo endurecimento nas negociações com os clientes.
Publicitários são conhecidos pela frequência com que trocam de agência. Agora, muitos profissionais se sentem incentivados a sair de um grande grupo e abrir seu próprio negócio. É o efeito dos resultados conseguidos por agências que surgiram dessa forma, como a W/Brasil e a Fischer, Justus.
Hoje é relativamente mais fácil e barato do que nunca fundar uma agência. Com investimentos não tão pesados, pode-se criar uma estrutura "enxuta", tirando partido do uso intensivo de recursos avançados de informática. Além disso, é possível seduzir bons profissionais com a oferta de participação nos lucros do novo negócio.
Estatísticas sobre esse processo não existem. Em 1986, houve um caso, o da W/Brasil. No ano passado, nasceram seis agências dessa maneira. Neste início de ano, pelo menos três novas entraram na disputa.
Elas encontram um ambiente conflagrado: os anunciantes agora querem resultados concretos, como decorrência direta do investimento publicitário. Não basta mais uma campanha criativa, bonita. Ela tem que fazer as vendas crescerem.

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