São Paulo, domingo, 31 de março de 1996 |
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Morte de patriarca provoca aceleração do processo
DA REPORTAGEM LOCAL Trabalhando juntas desde 1994 no Chicken-in, Virginia e Julie Geddes, mãe e filha, provam que o trabalho em família pode dar certo."Assumi a empresa quando meu marido morreu. Minha filha já tinha experiência, mas eu nunca tive tão pouco tempo para aprender." Com elas, a empresa se profissionalizou e se reestruturou. A rede de fast food de frango frito tem 25 franquias e duas lojas próprias. O pão de queijo da avó e o esforço do neto são a receita do sucesso da Casa do Pão de Queijo. A rede, com 141 lojas, vende atualmente 100 mil pães de queijo por dia. Alberto Carneiro, 33, lidera desde 1981 a empresa fundada por seu pai. Hoje ela fatura R$ 30 milhões. "Meu pai fundou a empresa em 1966, mas ela era administrada por executivos", diz Carneiro. Sob a administração de Alberto, o negócio cresceu e, em 1983, seu pai, Mauro, foi trabalhar com ele. Em 1993, com a morte do pai, outros membros da família entraram no negócio. Ornella, mãe de Alberto, é sócia, mas não se envolve na administração, tocada pelo filho e por Marco Mammana, genro. Para os consultores, um bom caminho é que o sucessor "comece por baixo". Herbert André Hoinkis, 25, diretor-industrial do Café Seleto, entrou na empresa aos 18 anos e foi trainee por três anos. "Passei por todas as áreas. Agora, quando tenho que tomar uma decisão, tenho base para conversar com os funcionários." Texto Anterior: Sucessão familiar deve ser planejada Próximo Texto: Os mandamentos Índice |
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