São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996
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Líder escreve longo bilhete

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A promessa de preservar a integridade física dos reféns foi reafirmada pelos revoltosos do Cepaigo no final da manhã de ontem.
Assinado pelo detento Amauri Gomes de Oliveira, o Carioca, um dos líderes da rebelião, um longo bilhete enviado à imprensa apresentava a primeira proposta concreta surgida após a paralisação das negociações.
Segundo Carioca, o primeiro refém a ser libertado deveria ser o próprio diretor do Cepaigo, Nicola Limongi Filho. Em troca, os presos exigiam um Santana, quatro pistolas 7.65 e munição.
Segundo o bilhete, aparentemente desconsiderado pelos negociadores do governo goiano, a conclusão das conversações dependeria da entrega de mais quatro carros, armas e dinheiro. "Não estamos bem, e os reféns começam a sentir debilidade física". O bilhete concluía: "O código de respeito à integridade física dos reféns será respeitado".

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