São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996
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Istambul é a grande porta para o Oriente

DO ENVIADO ESPECIAL

Bizâncio, Constantinopla, Istambul: nomes e culturas se sobrepõem na grande porta do Oriente. Fundada pelos gregos no século 4º a.C. e através dos séculos capital dos impérios romano, bizantino e otomano, Istambul é o centro cultural de um país laico moderno, de 62 milhões de habitantes. Com um lado na Europa e outro na Ásia, cortada pelas águas do Bósforo, nenhuma cidade preserva como essa a memória humana e arquitetônica de tantas riquezas e tantas misérias da história.
Mesquitas e palácios se multiplicam no aglomerado de ruas. O canto dos muezim mistura-se ao tumulto dos carros e à música pop, que ecoa em arcadas francesas do século passado.
Há mais museus para visitar do que cabe na alma de um viajante. Celebrada pelos romancistas, sonhada por nós, Istambul é única, como Veneza ou Paris. Tem algo, para nós, de Veneza e também de Paris; mas tem muito de um outro mundo que, grosseiramente, podemos chamar de "oriental".
É a cidade divina do poeta Yeats (1865-1939), onde se canta "o que foi criado, e nasceu e morreu/Numa música sensual"; e os "monumentos de sua própria magnificência". É uma das grandes cidades do mundo.

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