São Paulo, quarta-feira, 3 de abril de 1996 |
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Indústria prevê margens apertadas em 96
JOSÉ ALBERTO GONÇALVES
A previsão é de Ulisses Masao Shinoar, diretor comercial da Camil Alimentos, empresa sediada na capital e que lidera as vendas de arroz na Grande São Paulo. Por causa da quebra da safra do Rio Grande do Sul, os produtores argentinos puxaram para cima suas cotações, o que encareceu as compras da Camil Alimentos. Cerca de 85% do arroz vendido pela Camil vem da Argentina, onde os preços nesta época pularam de US$ 320/t em 95 para US$ 370/t. Apesar da alta da matéria-prima, Shinoar não vê espaço para a elevação dos preços ao consumidor. "A concorrência está forte." Shinoar estima que a Camil venda em 96 perto de 135 mil t de arroz, 10% mais que no ano passado. Entre 93 e 94, a empresa investiu US$ 8 milhões para ampliar sua capacidade de armazenagem e duplicar sua frota para 62 veículos. O investimento preparou a Camil para elevar em 20% as vendas de arroz no ano passado. O faturamento passou dos US$ 62 milhões, em 94, para US$ 93 milhões em 95. "Fizemos o investimento para consolidar o conceito de pronta-entrega", diz Shinoar. Texto Anterior: Governo compra arroz e sustenta preço Próximo Texto: Financiamento bancário vai auxiliar o produtor de borracha Índice |
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