São Paulo, quarta-feira, 3 de abril de 1996
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Acusadas de matar em ritual vão para casa

MÔNICA SANTANNA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu ontem a Celina Abagge e sua filha Beatriz o direito de aguardar o julgamento cumprindo prisão domiciliar. A decisão foi concedida pelo ministro Luiz Vicente Cernicchiaro.
Celina e Beatriz são acusadas, com outras cinco pessoas, de matar o menino Evandro Ramos Caetano num ritual de magia negra.
O assassinato do menino ocorreu em Guaratuba, no litoral do Paraná, em abril de 1992. As duas mulheres foram presas em julho do mesmo ano e até ontem estavam cumprindo pena na penitenciária Feminina, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
Elas foram liberadas por volta das 17h, quando chegou o despacho do STJ à direção da penitenciária. Uma hora depois, Celina e Beatriz estavam com a família, no Batel, bairro nobre da cidade.
Beatriz é mãe de um casal de gêmeos de 5 anos e havia três anos e nove meses não via as crianças.
O marido de Celina, Aldo Abagge, ex-prefeito de Guaratuba, morreu em dezembro do ano passado em Curitiba.
A decisão do STJ foi a primeira vitória dos advogados Evaristo de Moraes Filho, Edson Abdala e Ronaldo Botelho.

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