São Paulo, quarta-feira, 3 de abril de 1996 |
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"Cassiopéia" é ficção que prega discurso politicamente correto
DAVI MOLINARI
O filme e os personagens são uma criação de Clóvis Vieira, profissional de cinema de animação desde 1970. A história se passa na constelação de Cassiopéia, num pequeno planeta chamado Atenéia. Os humanóides do planeta vivem em harmonia e felicidade até a chegada de invasores que cortam a comunicação do planeta com o Conselho Intergalacto Central. Sem ter a quem pedir socorro, o destino do astro fica nas mãos de quatro heróis, Chip, Chop, Feel e Thot, apoiados pela cientista Lisa. Armas pacíficas O desenlace da trama está nas armas dos heróis que não são destrutivas. "Diferentemente dos desenhos violentos, quero mostrar para as crianças que é possível vencer o mal, sem usar as armas mortíferas", disse Clóvis Vieira. Cassiopéia custou R$ 1,2 milhões e foi produzido em três anos por uma equipe de três diretores de animação e 11 animadores. O software utilizado foi o Topas Animator. Todas as imagens foram geradas em computador. "O que representa um marco na cinematografia brasileira e mundial, pois nem o Toy Story usou 100% de recursos de realidade virtual", disse Vieira. O filme, que entraria em circuito comercial nas férias escolares de janeiro e fevereiro, sofreu um atraso e só será veiculado nos cinemas do país em julho. Mesmo assim, foram feitas duas exibições especiais na última segunda-feira. Na ocasião as secretarias de Cultura e de Educação do Estado firmaram um protocolo de intenções com a produtora do filme, NDR, com o objetivo de viabilizar o programa Cinescola. Com este projeto se pretende exibir o filme para os alunos da rede estadual de ensino, antes da sua estréia nas férias. Texto Anterior: Nova novela enfoca mundo feminino Próximo Texto: Dickinson lança terceiro disco solo durante visita ao Brasil Índice |
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