São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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Riccelli vem ao Brasil para lançar filme Ator quer participar de minissérie ELAINE GUERINI
Esse é o primeiro trabalho de Riccelli nos EUA. Desde que chegou a Los Angeles, há quatro anos, o ator participa de todos os testes para filmes que "aparecem pela frente". "Conseguir um papel é quase uma guerra de foices", diz, orgulhoso. A produção é bem modesta para os padrões de Hollywood (de apenas US$ 2 milhões), mas marca a estréia de Riccelli como protagonista e produtor de um filme americano. O lançamento nos cinemas brasileiros está previsto para sexta-feira, dia 19. "Minha grande paixão é cinema. Não tenho mais vontade de fazer novela", diz o ator, que interpreta nas telas um jornalista salvadorenho que sai em busca de seu torturador. O filme, dirigido por James Becket, mostra a difícil relação entre torturado e torturador. Qualquer semelhança com o roteiro de "A Morte e a Donzela", de Roman Polanski, é "mera coincidência", garante o ator. Ricelli, que atuou em novelas como "Vale Tudo" e "Louco Amor", da Globo, continua sendo assediado pela emissora para voltar à TV. "O problema é que só me convidam para fazer novela. E eu não posso ficar fora dos EUA por muito tempo." Uma alternativa seria seguir os passos de Bruna Lombardi, sua mulher. Ela participa da mininovela "O Fim do Mundo" -que deve estrear em maio, na Globo. "Dependendo da minissérie, posso aceitar. Sinto saudades de trabalhar no Brasil. Sou movido por impulso e paixão. Não gosto de dizer: dessa água, eu não bebo." (ELAINE GUERINI) Texto Anterior: Nelson Rodrigues afunda na 'bondade' global Próximo Texto: Nova saga da Globo quer retratar moderno empresário do campo Índice |
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