São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996
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Riccelli vem ao Brasil para lançar filme

Ator quer participar de minissérie

ELAINE GUERINI
DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Alberto Riccelli, 49, recorre ao cinema para se reaproximar do público brasileiro. Afastado da TV desde a minissérie "Riacho Doce" (1990), o ator está de passagem pelo país para lançar "A Melhor Vingança" (The Best Revenge).
Esse é o primeiro trabalho de Riccelli nos EUA. Desde que chegou a Los Angeles, há quatro anos, o ator participa de todos os testes para filmes que "aparecem pela frente". "Conseguir um papel é quase uma guerra de foices", diz, orgulhoso.
A produção é bem modesta para os padrões de Hollywood (de apenas US$ 2 milhões), mas marca a estréia de Riccelli como protagonista e produtor de um filme americano. O lançamento nos cinemas brasileiros está previsto para sexta-feira, dia 19.
"Minha grande paixão é cinema. Não tenho mais vontade de fazer novela", diz o ator, que interpreta nas telas um jornalista salvadorenho que sai em busca de seu torturador.
O filme, dirigido por James Becket, mostra a difícil relação entre torturado e torturador. Qualquer semelhança com o roteiro de "A Morte e a Donzela", de Roman Polanski, é "mera coincidência", garante o ator.
Ricelli, que atuou em novelas como "Vale Tudo" e "Louco Amor", da Globo, continua sendo assediado pela emissora para voltar à TV. "O problema é que só me convidam para fazer novela. E eu não posso ficar fora dos EUA por muito tempo."
Uma alternativa seria seguir os passos de Bruna Lombardi, sua mulher. Ela participa da mininovela "O Fim do Mundo" -que deve estrear em maio, na Globo.
"Dependendo da minissérie, posso aceitar. Sinto saudades de trabalhar no Brasil. Sou movido por impulso e paixão. Não gosto de dizer: dessa água, eu não bebo." (ELAINE GUERINI)

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