São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996 |
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Livro ensina divorciada a 'apagar' chatos
MAURICIO STYCER
"É um estado civil que redundou em benefício das mulheres, que antes nunca podiam se livrar de maridos indesejáveis", escreve a autora, mãe de dois filhos e divorciada de carteirinha. O assédio masculino à mulher recém-divorciada pode ser problemático, ensina a autora. Num capítulo sugestivamente intitulado "A passagem à disponibilidade e os corvos rondando", a autora diz que os "corvos" vão consolar a nova divorciada com elogios variados sobre a sua beleza e sensualidade, e não perderão a oportunidade de dizer que o ex-marido "nunca a mereceu". Nessa situação, Fany recomenda o seguinte à divorciada: "Deve ouvir tudo, mas não acreditar em absolutamente NADA." O primeiro tipo a aparecer na vida de uma nova divorciada é "o corvo casado", que sempre ataca falando mal da própria mulher e almeja apenas conseguir "uma horinha de infidelidade de vez em quando" com a divorciada. Outro aviso: "Sujeitos do tipo do seu ex-marido surgirão aos montes; não é por nada que você se casou com um deles. Mas se se divorciou, por algo será". Fany também lista os "homens abomináveis". Um tipo: "Os que se levantam domingo, vêem futebol estrangeiro pela TV, vão ao futebol, voltam, escutam rádio e depois vêem pela TV a partida que já viram... e depois continuam vendo futebol estrangeiro. Puah!" (MSy) Livro: "Manual para Divorciadas" Autora: Fany Puyesky Texto Anterior: Mercado matrimonial favorece homens Próximo Texto: Descasadas dizem ser muito mais 'seletivas' Índice |
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