São Paulo, sábado, 27 de abril de 1996 |
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Empresas apóiam estrangeiros no setor
VERA BUENO DE AZEVEDO
Essa reação parece ser oposta à pretendida pelo governo federal, que julgava coibir, com isso, a alta de preços a partir de maio. "Assinamos qualquer documento de adesão à entrada de capital externo no setor", diz Arlindo de Almeida, presidente da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo). Para Sérgio César de Azevedo, superintendente de marketing da Golden Cross, uma das maiores do setor, o usuário será o maior beneficiado com a abertura. "As empresas externas trarão novas tecnologias, o que vai fazer com que as nacionais se aperfeiçoem para enfrentar a concorrência", diz. Antonio Jorge Kropf, diretor técnico da Amil, também é favorável à abertura do setor ao capital estrangeiro. "As empresas devem construir novos hospitais e, com isso, aumentar o número de leitos, que no Brasil é muito pequeno", diz ele. Para Waldemar Ferreira Neto, gerente-geral da Interclínicas, "quanto mais empresas tivermos prestando serviços no setor, melhor será para a população". O Procon-SP ainda não formou opinião sobre a entrada do capital externo na área da saúde. (VBA) Texto Anterior: Convênios médicos já criticam controle Próximo Texto: Market Place faz sorteio de um automóvel Mercedes por mês Índice |
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