São Paulo, domingo, 5 de maio de 1996 |
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Compactação é uma tendência Três dormitórios são as principais "vítimas" MAURÍCIO NOGUEIRA
Na década de 50, os apartamentos possuíam grandes áreas porque eram concebidos para abrigar, na maioria dos caso, famílias vindas de casas. "Hoje, o espaço é muito bem pensado. A tendência é evitar áreas ociosas", ressalta o arquiteto Gil Carvalho, 40. O arquiteto Benedito Abbud, 45, afirma que hoje há uma preocupação maior com o layout do mobiliário. "É inadmissível que não se pense no espaço destinado aos móveis", enfatiza. Os anos 60 foram marcados pelo surgimento dos banheiros privativos -as suítes- nos apartamentos. O termo foi copiado dos quartos de hotéis. Nos anos 80, os apartamentos "encolheram" por razões econômicas. Os espaços são escassos, o custo eleva-se e a capacidade de compra da classe média cai. Outra novidade da década passada foram os salões de festa, indispensáveis porque as reduzidas salas já não comportavam mais os convidados. Luís Álvaro Ribeiro, 53, da Adviser Consultores, entende que há um limite para o tamanho da área do apartamento. "Hoje o mínimo aceitável é de 68 m2 a 70 m2. Abaixo disso é inaceitável." Odair Senra, 49, diretor da Gafisa, porém, acha que a classe média só tem poder de compra para apartamentos de área menor, "do tamanho do bolso". Texto Anterior: Vaga para carro decide compra Próximo Texto: A mudança no tamanho dos apartamentos Índice |
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