São Paulo, segunda-feira, 13 de maio de 1996
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"Tem de ser uma parceria"

DA SUCURSAL DO RIO

Alan Cardoso, diretor de qualidade e satisfação do cliente da Xerox, não entendia direito o trabalho dos repórteres antes de fazer o curso de relacionamento com jornalistas.
"Dava entrevistas e não sabia se a pergunta era informativa, para me embaraçar ou embaraçar a empresa."
Cardoso não tinha "a mínima idéia que quando uma pergunta é intempestiva, o jornalista está fazendo o trabalho dele". Para ele, a entrevista "tem de ser um processo de parceria" entre o executivo e repórter.
Ele diz que o curso lhe deu "a substância necessária" para falar apenas do que sabe e evitar falar do que não sabe e a enfrentar entrevistas e perguntas intempestivas.
A Texaco faz cursos de relacionamento com a imprensa não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos, sede da empresa, com bons resultados, segundo o vice-presidente jurídico e fiscal no Brasil, Paulo Kastrup Netto, 60.
Kastrup disse que "não tinha consciência de que o público queria saber (sobre o problema) e a imprensa, informar".
O executivo diz que, depois que começaram os cursos, teve dois problemas operacionais. Em um deles, uma balsa pegou fogo em Manaus e, naquela situação, "o pessoal se mostrou bastante habilitado para entender a função da imprensa", disse.
Para Kastrup, "é indispensável que a empresa esteja aberta para o público" e, em seu modo de entender, os meios de comunicação é que podem fazer esta ligação.

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