São Paulo, domingo, 26 de maio de 1996 |
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Empresa contrata médico e engenheiro
MÁRCIA DE CHIARA
"Temos médicos, agrônomos, arquitetos, engenheiros e até profissionais formados em letras ocupando cargos de gerência na nossa empresa", diz Paulo Fernandes, sócio-diretor da rede, que tem 34 lojas nos Estados do Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Já faz seis anos que a empresa optou por abrir suas vagas de gerentes a pessoas com as mais variadas formações profissionais. Tudo indica que a estratégia deu certo. Funcionando há dez anos, a rede é uma das maiores no número de unidades de eletrodomésticos vendidos no Nordeste. "O varejo não é salvação para o desempregado. Mas pode ser refúgio para profissional liberal que não encontra ocupação no mercado", diz José Augusto Silveira, consultor de recursos humanos. O engenheiro civil Carlos Antonio Rocha Moreira, 37, há um ano gerente de uma das lojas da rede Paraíso no centro de Fortaleza (CE), diz que está mais do que satisfeito com a sua opção. Depois de trabalhar cerca de cinco anos como engenheiro civil em Belo Horizonte (MG), ele se aproximou do varejo quando resolveu ser consultor da empresa. Resultado: acabou virando gerente de loja, onde chega a tirar até R$ 5.000 líquidos por mês. Ele calcula que se estivesse exercendo as funções de engenheiro civil estaria ganhando cerca de R$ 1.500 mensais. Convicto da sua escolha, diz que não pretende fazer o projeto da sua casa. "Quando eu for construir, contrato um engenheiro." (MCh) Texto Anterior: Como é o perfil do profissional Próximo Texto: ICMS para competir Índice |
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