São Paulo, domingo, 26 de maio de 1996 |
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Biscoito e café sustentam embalagens
FÁTIMA FERNANDES; MÁRCIA DE CHIARA
A informação é de Alberto Barbagallo, diretor da Abre (Associação Brasileira de Embalagens), que reúne as empresas que produzem embalagens de vidro, plástico, lata, papel e papelão ondulado. As fábricas do setor de embalagens em geral, conta, estão operando com 78%, em média, da capacidade instalada, o que, para Barbagallo, é um bom ritmo. Historicamente, continua ele, as vendas de embalagens esquentam a partir de julho, quando as empresas, sobretudo de bens de consumo, começam a se preparar para as vendas do final de ano. Omar Assaf, vice-presidente da Apas (Associação Paulista dos Supermercados), diz que o que joga a favor do aumento do consumo no segundo semestre é a eleição. "Num país pobre as eleições propiciam maior movimento de dinheiro no mercado." A perspectiva da Apas é fechar este ano com aumento de 4% nas vendas sobre 1995 -próximo ao crescimento previsto para o PIB (Produto Interno Bruto) do país. Só no primeiro trimestre, o setor de alimentos chegou a crescer 6% sobre igual período de 1995. A Cargill, dona das marcas de óleo de soja Liza e Veleiro, registrou crescimento de 10% nas vendas de óleo na comparação com igual período do ano passado e acredita que os negócios vão continuar neste ritmo ao longo do ano. A empresa, que faturou US$ 1 bilhão em 1995, até planeja aumentar a capacidade de produção -hoje a pleno vapor. (FF e MCh) Texto Anterior: Três setores da indústria produzem mais que em 95 Próximo Texto: Confecções esperam vender 10% menos Índice |
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