São Paulo, domingo, 26 de maio de 1996 |
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PRONTA ENTREGA
JOYCE PASCOWITCH
Filha da museóloga Sônia Guarita do Amaral e mulher do editor Ronaldo Graça Couto que, entre outras, fez a produção da mostra "O Brasil dos Viajantes", a designer gráfica Dora Levy (foto) até trabalha em família, mas há muito arma seus solos. Virou especialista em agendas -é ela quem assina a da Forum, a mais disputada pela turma. E além de catálogos de moda para a Huis Clos, já exercitou seu talento em livros de arte sobre São Paulo e Santa Catarina. Enquanto descobre papéis, ela prepara nova edição: um guia para mulheres que viajam sozinhas. * Dá para diagramar o ideal? Depende do real. Papelão tem conserto? Com corte e vinco. Sopa de letras engorda? Só se for em formato bold. Mais vale um mouse na mão.... Quem não merece sair do negativo? O HIV. Dá para ilustrar o vazio? Depende do formato. Quem merece mala direta sem retorno? O mala sem alça. Quando tudo está fora de registro... Preto e branco urgente. Quem merece repaginação radical? Os políticos do Brasil. Que agenda vale ouro? A pessoal. Com quantos traços se faz um grafismo? Basta um no lugar certo. Quem não vale um grama de couché? Quem compra livro por metro. Catálogo de moda ou manual de estilo? Catálogo de moda, é claro! O topo ou a top? A top do topo. Policromia colore a vida? Só com cor especial. Quem não entra no seu casting? Antônio Carlos Magalhães. Projeto gráfico projeta astros? Projetar, projeta -mas dá um trabalho... Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: O mito da preguiça brasileira Índice |
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