São Paulo, domingo, 16 de junho de 1996
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Correção vai de 12,6% a 19,3%

Contratos com reajuste anual previsto para este mês vão subir entre 12,67% e 19,29%, pelo menos aqueles atrelados aos índices de preços mais conhecidos.
O menor percentual refere-se ao IGP-DI (Índice Geral de Preços, Disponibilidade Interna), da Fundação Getúlio Vargas. É a taxa de junho de 1995 a maio de 1996, usada nos reajustes anuais deste mês.
No caso de aluguel, o valor reajustado é o que será pago no final do mês ou no início de julho. Quem fez contrato pelo IPC-r deve negociar um substituto.
O IGP-M, que tem a mesma metodologia do IGP-DI, mas é pesquisado com defasagem de dez dias em relação ao similar, acumulou 13,97% em 12 meses.
O maior percentual, de 19,29%, é o do IPC da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), restrito a São Paulo.
O IGP-DI e o IGP-M têm, entre seus componentes, o IPC médio do Rio e de São Paulo, mas o que pesa mesmo é o índice de preços no atacado. É por isso que os dois têm ficado abaixo dos demais.
O índice do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mais conhecido e utilizado em contratos é o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Ficou em 17,27%. Reflete o custo de vida em 11 regiões do país.
Prestações do SFH podem subir entre 22,57% e 24,41%, mas no cálculo entrou a TR, o que vem sendo contestado por mutuários.

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