São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 1996
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PM do Estado coloca 43 mil de prontidão

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Militar de São Paulo vai tentar reprimir hoje qualquer tentativa de piquete em garagens de empresas de ônibus, no metrô e na rede ferroviária da cidade.
A ordem, segundo o coronel Elzio Nagalli, 47, relações-públicas da PM, é evitar qualquer aglomeração de grevistas nesses locais.
"Durante a sexta-feira (hoje), nossa maior preocupação será, realmente, com o setor de transporte público", afirmou Nagalli.
"Vamos dar total apoio às pessoas que, por direito, queiram trabalhar durante a greve e evitar atos de vandalismo."
Efetivo
A PM colocou de prontidão, desde às 22h de ontem, cerca de 25 mil homens -incluindo tropas de choque, radiopatrulha e Polícia Feminina. O esquema de policiamento, de acordo com Nagalli, "não tem hora para acabar".
No interior do Estado, outros 18 mil policiais estarão fazendo o policiamento durante a greve geral.
Outros locais de São Paulo considerados "de risco", para a polícia, são a zona central da cidade e a região da av. Paulista.
A Secretaria Municipal de Transportes, de São Paulo, tomou algumas medidas para minimizar os efeitos de uma possível greve no setor de transporte urbano.
O órgão liberou o estacionamento de veículos em todos nos locais onde existem placas de "proibido estacionar" e, ainda, nos pontos de zona azul.
Além dessas medidas, o Departamento de Transportes Públicos autorizou o serviço de lotação para carros particulares e táxis.
Linhas de ônibus que operam em regime de integração com o metrô poderão ir até o centro da cidade -caso haja paralisação total das linhas do metrô.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai colocar nas ruas 900 "amarelinhos", para auxiliar o fluxo do trânsito.
O CPTran (Companhia de Policiamento de Trânsito) colocará um efetivo de 2.500 policiais para monitorar o tráfego nos principais corredores da cidade -os semáforos de cruzamentos considerados "vitais" serão operados manualmente pelo CPTran.

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