São Paulo, sábado, 22 de junho de 1996 |
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União deve continuar
DA REPORTAGEM LOCAL Os dirigentes da CUT, Força Sindical e CGT, em clima de confraternização ontem à tarde, anunciaram uma nova reunião conjunta para o próximo dia 8."Vamos atuar unidos daqui para a frente, estabelecer uma nova relação, de tolerância, respeito e autonomia", disse Vicentinho. O presidente da CUT não descartou a possibilidade de uma nova greve geral. "Podemos repetir a dose, se o presidente Fernando Henrique Cardoso for insensível e se recusar a atender as reivindicações da nossa greve geral", afirmou Medeiros, da Força. Na sede da CUT, durante entrevista coletiva à imprensa, Medeiros e Vicentinho evitaram as acusações mútuas, tão comuns no passado recente. Os dois dirigentes, que no ano passado se recusavam a sentar à mesma mesa ou subir no mesmo palanque, vivem uma nova fase, de claro estreitamento de relações. Em São Bernardo, durante visita de Medeiros e Vicentinho às fábricas, o presidente da Força Sindical chegou a sofrer agressões verbais de militantes da CUT, mas foi defendido, a pedido do cutista, por dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD. Para Paulo Pereira da Silva, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, "fazer greve geral toda hora desgasta" e por isso propõe, em continuidade ao movimento de ontem, um show contra o desemprego. "Poderíamos pedir para as pessoas levarem arroz para darmos aos desempregados", sugeriu. Já o tesoureiro da CUT, Remigio Todeschini, acha que é necessário preparar um amplo calendário de lutas conjuntas das três centrais pelas reivindicações. Texto Anterior: Ato reúne 130 em Washington Próximo Texto: 'Greve não aumenta salário', afirma FHC Índice |
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