São Paulo, sábado, 22 de junho de 1996 |
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Maior adesão em Brasília é de ônibus
PAULO SILVA PINTO; RICARDO AMORIM; DANIELA FALCÃO
Segundo a CUT, 95% da frota de 1.800 ônibus da cidade não circularam de manhã. O sindicato das empresas de transporte urbano informou que 250 ônibus (14% da frota) transportaram passageiros. Às 13h, os motoristas suspenderam a greve para transportar quem ia à manifestação na Esplanada dos Ministérios. Carros particulares fizeram transporte de "lotação" entre as cidades-satélites e Brasília, cobrando R$ 1 por passageiro. Cerca de 35 ônibus tiveram pneus furados e retornaram às garagens, segundo as empresas. Só houve agressões físicas, segundo a polícia, no portão da empresa Viplan, às 7h30. Quatro piqueteiros e dois motoristas de ônibus que queriam trabalhar tiveram ferimentos leves. Os hospitais, bancos e comércio funcionaram quase normalmente. Estacionamentos de ruas comerciais e shoppings estavam lotados. José Zunga, presidente da CUT-DF, ficou "frustrado" -a central esperava que 600 mil trabalhadores cruzassem os braços. (PAULO SILVA PINTO) Texto Anterior: 'Greve não aumenta salário', afirma FHC Próximo Texto: Ministério registra faltas de até 3% no Executivo Índice |
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