São Paulo, sábado, 22 de junho de 1996
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MINAS GERAIS; BAHIA; PARANÁ; SANTA CATARINA; MATO GROSSO; PIAUÍ; MATO GROSSO DO SUL

* MINAS GERAIS - A greve geral em Minas Gerais fracassou. As centrais sindicais que organizaram a manifestação não identificaram paralisação em qualquer empresa do setor privado, somente em algumas categorias de servidores públicos. "Temos que admitir que a greve foi um fracasso. Ficou muito aquém do esperado", disse o secretário sindical do PT em Minas, Carlos Calazans.

* BAHIA - A greve geral convocada pelas centrais sindicais na Bahia teve adesão parcial, segundo informações da CUT. Os motoristas fizeram paralisação parcial. O comércio, bancos e empresas do Pólo de Camaçari (41 km de Salvador) funcionaram normalmente.

* PARANÁ - Vinte e três ônibus dos 1.600 que compõem a frota de transporte coletivo de Curitiba tiveram entre 5h e 5h30 de ontem seus pára-brisas e vidros laterais quebrados por um grupo de trabalhadores que formavam piquetes nas portas da garagem. O comando de greve da CUT informou que uma pessoa ficou ferida num confronto com policiais militares. O comando da PM negou que tenha havido conflito.

* SANTA CATARINA - A CUT de Santa Catarina disse que, entre trabalhadores públicos e privados, cerca de 200 mil pessoas paralisaram ontem no Estado.
A Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) não fez um balanço da greve geral. O presidente da CUT-SC, Alípio Alves, disse que o comércio e as prefeituras de várias cidades do oeste catarinense fecharam por algumas horas em solidariedade ao movimento.

* MATO GROSSO - Em Mato Grosso, a maior adesão à greve geral foi dos servidores públicos da área de educação. Dos 42 mil trabalhadores que aderiram à greve ontem, 22 mil eram servidores na rede estadual e 2.000 na municipal de Cuiabá. A estimativa é da CUT, única central sindical do Estado, com 70 mil trabalhadores e 45 sindicatos filiados.

* PIAUÍ - A Associação Comercial do Piauí estima uma queda de 50% nas vendas ontem em Teresina, devido à paralisação nos transportes coletivos. "O consumidor que morava fora do centro não pôde sair de casa", disse Paulo Teixeira, da secretaria executiva da Associação. Apenas 30% da frota de ônibus da capital circulou durante a greve geral, informou a assessoria de Comunicação do governo estadual.

* MATO GROSSO DO SUL - Segundo a direção estadual de CUT no Mato Grosso do Sul, 40 mil pessoas pararam na greve geral contra o desemprego e as reformas econômicas do governo FHC ontem no Estado. A PM do Mato Grosso do Sul não tinha até as 18h15 de ontem informações sobre o número de paralisações. Segundo Valdevino Basílio, secretário-geral da CUT no Estado, as maiores paralisações ocorreram em Campo Grande, Dourados e Corumbá.

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