São Paulo, sábado, 22 de junho de 1996 |
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MST contesta laudos sobre mortes no MA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS A coordenadora nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Maranhão, Gilvânia Ferreira, 26, disse ontem que o movimento "duvida completamente das conclusões da polícia" nas investigações sobre as quatro mortes ocorridas no último dia 11 na fazenda Cikel, ocupada pelos sem-terra em Buriticupu (400 km de São Luís).O delegado Rubens Sérgio dos Santos, que preside o inquérito sobre o caso, disse anteontem que os três funcionários da Cikel foram "executados, provavelmente numa emboscada, pelos sem-terra". A afirmação foi feita após a exumação dos três corpos. Segundo Santos, havia tiros a curta distância em duas das vítimas. A outra foi morta por pancadas. "Nós reafirmamos que não houve emboscada e colocamos em questão os laudos e os relatórios da polícia. É suspeito como o inquérito está tirando conclusões tão apressadas. Há uma armação com o propósito de incriminar o MST. Não fomos avisados sobre a exumação dos corpos", disse Gilvânia Ferreira. O delegado Santos e os médicos legistas que examinaram os corpos não foram localizados ontem até as 18h. Texto Anterior: Descentralização começa no Rio Próximo Texto: Conselho debate ação do Exército Índice |
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