São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996 |
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'Suzana não queria esperar para obter o revólver'
LUCAS FIGUEIREDO
"Se eu soubesse que esse revólver iria matá-la não teria vendido, nem por R$ 500", disse. Segundo Mônica, Suzana pagou, em cheque, R$ 350 pela arma. Mônica é mulher de José Jeferson Calheiros, apontado pela PM como o receptador da arma. A transação teria ocorrido na churrascaria arrendada por Mônica e o marido. "Suzana me ligou no dia 14 e perguntou se eu tinha um revólver para vender, dizendo que queria dar para a mãe. Eu disse que tinha, e ela veio buscar." O cheque teria sido trocado por dinheiro com um comerciante da cidade, apelidado de "Gordo". A Folha localizou o comerciante, de nome Joremildo Pedro da Silva, que confirmou a operação. Segundo Mônica, Suzana comentou que já havia tentado comprar um revólver numa loja. De acordo com a dona da churrascaria, Suzana teria desistido de adquirir um revólver de forma legal porque "demoraria uns três meses e ela não queria esperar". (LF) Texto Anterior: Arma foi comprada 9 dias antes do crime Próximo Texto: "Talão não estava na bolsa" Índice |
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