São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996
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"Talão não estava na bolsa"

DO ENVIADO ESPECIAL

A família de Suzana Marcolino da Silva irá autorizar a exumação do corpo da ex-namorada de Paulo César Farias, caso venha a ser solicitada.
Segundo Jerônimo Marcolino Filho, ainda existem muitas contradições com relação à morte da irmã. "Estão falando que Suzana comprou uma arma e pagou com cheques. Acontece que o talão de cheques dela não estava na bolsa devolvida pela Polícia Civil", afirma Jerônimo.
Segundo ele, o CIC (cartão de identificação do contribuinte) de Suzana foi devolvido rasgado, faltando a parte onde aparecia a assinatura da namorada de PC.
"Além do talão de cheques, estão faltando outros objetos, como a carteira de identidade, roupas e jóias que ela havia levado para a casa de praia do Paulo César", afirmou.
Jerônimo disse que a família irá permitir a exumação do corpo de Suzana somente para legistas de fora do Estado.
Ele insiste na versão de que Suzana não usava armas e afirma que a família nunca havia comentado com ela a necessidade de ter um revólver na casa onde moram, no bairro Barro Duro.
"Nossa casa é cheia de crianças e, por isso, nunca quisemos que uma arma entrasse lá", disse.
Zélia Maciel vai sustentar em depoimento que fará à Polícia Civil que a prima Suzana Marcolino da Silva não tinha intenção de matar o empresário PC Farias quando decidiu comprar o revólver.

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