São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996 |
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"Eles iam se casar", diz primo
PATRICIA ZORZAN
Rosenbaum disse que a viagem à Europa mencionada pela moça, seria uma lua-de-mel. "Ela estava muito feliz. Eles eram como dois namorados de 18 anos." O primo de Suzana conheceu PC Farias em fevereiro, quando o empresário esteve em São Paulo com o pai doente. "Nessa época, ele (PC) nos convidou para ir para Maceió em maio. Disse que seríamos seus convidados especiais". A viagem aconteceu entre 22 de abril e 27 de maio. O casal ficou hospedado com a filha, que mora na cidade. "Jantamos três vezes com eles na casa fatídica. A conversa era sobre coisas banais. Não me interessava o passado dele. Tratei o Paulo César como qualquer pessoa educada merece ser tratada". Rosenbaum explicou que Suzana considerava sua mulher como uma segunda mãe. "Ela sempre dizia que a mãe dela não tinha tempo para se dedicar a ela como a Maria José fazia". "Dona Márcia" Em um Escort cinza e acompanhada do motorista e da prima Maria José Rosenbaum, ela chegou com três malas e algumas sacolas de compras. Dirceu Alves Rocha, que ajudou a carregar a bagagem até o elevador- exceto a mala maior, que ficou no carro-, disse que Suzana era "muito simpática e muito bonita". "Ela não tinha jeito de quem é capaz de matar alguém". Segundo ele, assim que chegou, Suzana avisou sobre a visita de uma "dona Márcia". "Quando tinha visita, eles (do apartamento de PC) nunca esqueciam de avisar e dar o nome", explicou Rocha. "Dona Márcia" chegou meia hora depois e até a troca de turnos na portaria, às 22h, ainda não havia saído. Funcionários do edifício acreditam que a visitante deva ter saído com a namorada de PC, já que, pela manhã, o apartamento estava vazio. Os vigilantes viram Suzana deixar o prédio naquela mesma madrugada, entre meia-noite e 1h. Texto Anterior: "Talão não estava na bolsa" Próximo Texto: A cena do crime Índice |
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