São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Abujamra usa processo digital

MARISA ADÁN GIL
DA REPORTAGEM LOCAL

Não há nenhuma faixa pronta. Mas o novo disco de Tom Zé vai estar concluído em um mês.
A aparente incongruência é explicada por André Abujamra, líder do Karnak, que produz o álbum ao lado de Gilberto Assis.
"Cada músico grava sozinho. Então, a maioria das músicas está no mesmo estágio, com alguns instrumentos gravados."
Depois, Abujamra realiza o que chama de "montagem digital". Frases curtas gravadas pelos músicos são repetidas digitalmente em um Macintosh e, depois, reunidas. "Tenho uma construtora no computador", diz o produtor.
Foi Abujamra que sugeriu o processo digital a Tom Zé. "Ele já pensava desse jeito há vinte anos, só não tinha a tecnologia."
André Abujamra conheceu Tom Zé durante as filmagens de "Sábado" (1994), de Ugo Giorgetti.
Fã de longa data, chamou o cantor para participar do disco do Karnak, em 95. Depois, veio o convite para a produção.
Tradução
Uma das novidades do disco é o grande número de parcerias. Com Gilberto Assis, são três: "Abertura", "O Luar" e "Curiosidade" (todos os títulos são provisórios).
Há mais três com Vicente Barreto (uma delas com participação de Carlos Rennó), uma com Pedro Brás ("Gene") e outra com Cid Campos, filho de Augusto de Campos ("Lago do Olho").
Tom Zé prepara ainda música com o Karnak. "Se eu fosse justo, o André seria parceiro de todas as músicas", diz o cantor.
(MAd)

Texto Anterior: O dia em que TOM ZÉ encontrou ANDRÉ
Próximo Texto: Idéia era provocar a censura
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.