São Paulo, quarta-feira, 3 de julho de 1996 |
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Quem investiga o quê no caso PC Alagoas - Polícia: o delegado Cícero Torres comanda o inquérito policial que investiga a morte de PC Farias e de Suzana Marcolino. Recolhe depoimentos e analisa a lista de telefonemas dados por meio dos celulares e telefones comuns dos seguranças, de Suzana Marcolino e dos membros da família Farias. A polícia passou ontem a tomar medidas para evitar que Zélia Maciel fuja, pois está investigando uma possível participação dela na suposta premeditação do crime - Instituto de Criminalística: o Supremo cassou decisão do governo alagoano que havia promovido 19 policiais civis a peritos do IC, sem concurso. Esses servidores estão impedidos de assinar qualquer perícia, entre eles, os responsáveis pelos laudos de balística e outros - Instituto Médico Legal: realiza a exumação dos corpos Equipe Unicamp em Alagoas - Analisa material retirado do local do crime em exame realizado anteontem pela equipe de Badan Palhares, fotos, radiografias e roupas manchadas de sangue encontradas no carro de Suzana - Participa de trabalhos de perícia com a polícia e peritos em Alagoas Salvador - Instituto de Criminalística: realiza exames de balística e já concluiu que as balas que mataram PC e Suzana saíram do mesmo revólver, o Rossi calibre 38 encontrado junto aos corpos - Instituto Médico Legal: divulga exames toxicológico e de alcoolemia, que revela a taxa de álcool que havia no sangue no momento da morte Campinas - Analisa gravações das mensagens obtidas através de coleta nos computadores da Telesp. Estes dados divergem do laudo oficial do Instituto de Criminalística de São Paulo e apontam para três ligações de Suzana para o dentista Fernando Colleoni, às 3h54, às 4h57 e às 5h - Realizam a transcrição do conteúdo das mensagens Polícia de São Paulo - Investiga o número de telefone que PC Farias teria usado para contatar o empresário Caio Ferraz, seu procurador na cidade, e pedir a contratação de um detetive para seguir Suzana "Cão farejador" - O delegado da Polícia Federal Pedro Bernanger e mais seis agentes começam os trabalhos em Alagoas, checando o que foi realizado nas investigações e o que foi dito nos depoimentos até agora Texto Anterior: Hipóteses sobre o crime Próximo Texto: Educação e saúde sofrem corte drástico Índice |
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