São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996 |
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Superlotação prejudica congresso em Barcelona
VANDER SÁVIO LEMES DA SILVA
Indignados, fizeram uma manifestação nas Ramblas e nas portas dos teatros, reivindicando a devolução da taxa de inscrição (US$ 500) e ameaçando invadir os locais onde se realizavam os debates. Como emergência, os organizadores improvisaram um palco em praça pública, diante do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, onde se realizou, debaixo de chuva, um único grande debate em substituição aos temáticos cancelados, entre Jacques Herzog, P. Eisenman, D. Libeskind, Norman Foster e demais arquitetos. Decepção Norman Foster, um pouco desorientado no meio da multidão, declarou estar "profundamente decepcionado" com os organizadores do evento. Herzog lamentou o ocorrido. O Palau Sant Jordi (projeto de Isozaki para 92), com capacidade para 14 mil pessoas, foi preparado às pressas para abrigar todos os debates nos próximos dias, alterando toda a programação. Desfigura-se, assim, a idéia inicial de promover todos os colóquios no centro velho, obrigando os congressistas a se deslocarem até a montanha de Montjuic, no parque olímpico. O comitê de organização não explicou o fato de não haver previsto a tempo que os teatros não comportariam a massa de congressistas inscritos. A capacidade das três salas juntas não alcança os 2.000 lugares (respectivamente 620 no Poliorama, 580 no Romea e 650 no Goya). Texto Anterior: 27º Festival de Inverno aposta na música popular Próximo Texto: Saiba onde se forma um bom cozinheiro Índice |
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