São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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Caso atrai turistas em férias na capital alagoana

DO ENVIADO ESPECIAL A MACEIÓ

Em Maceió, turistas se misturam aos peritos, jornalistas, policiais e detetives amadores e trocam alguns momentos de sol pelo mistério do assassinato de PC Farias.
Até crianças em férias nos hotéis tentam se infiltrar na novela. Foi assim na última terça-feira: o legista Fortunato Badan Palhares dava uma entrevista, no hotel Ponta Verde, e um garoto tentava pegar carona nas câmeras de TV.
Na praia de Guaxuma, local do crime, não faltam turistas acidentais com filmadoras apontadas para a casa onde PC foi assassinado com a sua namorada Suzana.
A "República das Alagoas" chega ao fim, mas deixa um roteiro turístico com fragmentos da história recente do país.
"Ali morava o Collor", dizem os taxistas para os visitantes de Maceió. "Ali é a casa de Tereza (mulher de Pedro, também morto)", indicam motoristas.
Tereza, aliás, tem perdido pontos, nas rodas de bares, para uma "musa" emergente: Cláudia Dantas, 31, a namorada loira de PC.
Ela vai se transformando em uma "Sharon Stone da caatinga" -apelido, talvez indelicado, que corre em bocas mais atiradas.

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