São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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Legista mantém hora da morte

GABRIELA WOLTHERS
ENVIADA ESPECIAL A MACEIÓ

Legistas do Instituto Médico Legal de Maceió que realizaram autópsias nos corpos de PC Farias e de Suzana Marcolino dizem que a presença de alimentos no estômago de PC não é fator decisivo para determinar a hora de sua morte.
Laudo feito em Salvador (BA) indica a presença de restos de camarão no estômago de PC, o que indicaria que ele morreu pouco tempo depois do jantar.
Segundo os legistas de Maceió, o principal fator para determinar o horário da morte é a rigidez cadavérica. A temperatura do corpo também é analisada. Para os legistas, PC pode ter ingerido alimentos na madrugada, já que testemunhas dizem que ele permaneceu acordado até as 4h.
Digestão
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Legal, Luís Carlos Cavalcante Galvão, 46, disse em Salvador (BA) que o estômago cheio e o álcool retardam o processo de digestão. O laudo indicou que PC estava alcoolizado.
O legista Nelson Massini disse no Rio que é difícil chegar a uma conclusão final sobre a hora do morte apenas analisando os restos de alimentos. Isso porque PC pode ter comido depois do jantar.

Colaboraram a Sucursal do Rio e a Agência Folha

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